A Professora Patrícia Araújo, escreveu um artigo sobre as relações amorosas em plena pandemia Covid-19.
Nestes dias, surgem estatísticas de divórcios, mais intensificados na China, mas que, estimo que surjam um pouco por todo o mundo e em diversos contextos, já que o comportamento humano tende a ter padrões.
Contudo, mais uma vez (e como sempre), esquece-se o resto: Quantas relações começaram neste tempo? Como se começa o amor em tempos de Covid-19? Quantas relações se estão a firmar mais fortes estes dias? Quantas memórias emocionais positivas estarão a ser criadas entre casais ou outros relacionamentos com figuras relevantes? Alguém tem essa estatística? Quantos relacionamentos em isolamento (num mesmo espaço ou à distância) estão a consolidar-se, enquanto lemos este artigo? Quantas abordagens criativas podemos agora conceber com tudo isto? Será “longe da vista, perto do coração” ou “longe da vista, longe do Coração”?
E, retirando mais uma camada, se tentarmos quebrar o pensamento binário estereotipado de que terminar uma relação é negativo e começar uma é positivo?
O Amor não tem de durar para sempre e, mesmo que dure não quer dizer que isso nos faça felizes. Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades (não preciso citar, certo?) e nestes tempos, vivemos o direito à busca pela felicidade e podemos deixar finalmente cair os tabus, preconceitos e pressões de ter de manter relacionamentos (amorosos ou outros) por motivos paralelos, secundários ou socioeconómicos até.
Resumo do artigo escrito pela Professora Patrícia Araújo. O artigo completo encontra-se disponível para leitura aqui
Patrícia Araújo
Professora Adjunta Convidada do IPAM