As ações destinadas a danificar ou interromper a operação dos sistemas de informação são movidas pelos mais variados interesses, onde se incluem os económicos. Constituem-se como verdadeiros negócios.
A celebração do Dia Internacional da Privacidade de Dados (28 de janeiro) é uma efeméride que remonta ao ano de 1981, data em que foi assinada a Convenção para a Proteção das Pessoas Singulares no que diz respeito ao Tratamento Automatizado de Dados Pessoais (Convenção 108 do Conselho da Europa). Contudo, a realidade atual tornou-se bem mais complexa.
Os desafios da transição digital são de alcance transversal e a emergência de novas tecnologias disruptivas, como a inteligência artificial, a realidade virtual e aumentada e a Internet das Coisas exigem a adoção de medidas técnicas e de segurança que nem sempre as organizações estão em condições de implementar.
Um pouco por todo o mundo, os dados pessoais têm ficado comprometidos em consequência de incidentes provocados por ataques cibernéticos. Se, por um lado, as redes e os sistemas e serviços de informação desempenham um papel vital na sociedade, por outro, a sua fiabilidade e segurança são essenciais para o desenvolvimento das atividades económicas, políticas e sociais.
Excerto do artigo de opinião escrito por Cristina Caldeira, Professora na área da Proteção de Dados e da Propriedade Intelectual e coordenadora do Privacy and Data Protection Centre da Universidade Europeia, para o jornal Observador. O artigo completo encontra-se aqui.