A metáfora do futebol de rua é perfeita para refletir sobre a gestão de pessoas. Do papel dos líderes, ao papel de cada um, passando pela atitude e comportamentos requeridos para “entrar em jogo”, parece-me que todos os gestores de pessoas deveriam explorar (eventualmente reviver também) esta ideia.
Uma lição importante do futebol de rua é que, geralmente “ninguém queria ir à baliza”. Se existisse um “gordo” seria ele “naturalmente” a ter esse papel, mas se não houvesse, rodavam todos pela baliza e a rotação acontecia com os golos. Estes lugares menos desejados têm de ser ocupados, e algumas organizações adotaram sistemas de rotação de funções, o que permite ter uma visão muito mais ampla e integrada do jogo. Naturalmente é necessário esforço de adaptação, aprendizagem e novas rotinas e relações, mas proporciona uma agilidade e capacidade de entender mais globalmente as coisas, ímpares.
Excerto do artigo de opinião de Isabel Moço, coordenadora e professora da Universidade Europeia, para o Sapo. O artigo completo está disponível aqui.