Em 2021, 373.109 crianças ingressaram no 1.º ciclo do ensino básico português, de acordo com os dados da Pordata. Se terminarem a escolaridade obrigatória em 2033, essas crianças passarão a maior parte da sua vida profissional na segunda metade do século XXI.
O ritmo das mudanças trazidas pelos desafios planetários colocados pelo aumento da desigualdade, das alterações climáticas, das tecnologias digitais ou do declínio da governação democrática, mostra-nos, por um lado, que a educação ainda não está a cumprir a sua promessa de desenhar um futuro pacífico, justo e sustentável; e, por outro, que há a possibilidade de estas crianças, que entraram em 2021 na escolaridade obrigatória, viverem e trabalharem num mundo radicalmente diferente do atual.
Excerto do artigo de opinião de Liliana Faria, docente da Faculdade de Ciências Sociais e Tecnologia da Universidade Europeia. O artigo completo encontra-se aqui.