Realizou-se no último fim-de-semana de Novembro mais um Congresso do Partido Comunista. À revelia do que o bom senso aconselhava, em função da situação sanitária grave que vivemos, o Partido Comunista resolveu afrontar a esmagadora maioria da opinião pública e seguiu em frente.
O tema deste artigo, porém, é outro. Segui com toda a atenção o discurso inflamado e façanhudo do camarada Jerónimo de Sousa. Ao longo da sua prelecção foram vários os temas que me chamaram a atenção, mas vou deter-me apenas sobre dois ou três.
Começou por se referir ao “grande capital” da forma habitual, isto é, como se a caixa de Pandora ali se tivesse aberto e todos os males do mundo tivessem como origem esse tal “grande capital” – maléfico, voraz, diabolizante, explorador e base capilar infectante de todas as sociedades.
Excerto do artigo de opinião escrito por António Gaspar, professor da Universidade Europeia, para o Jornal Económico. O artigo completo está disponível aqui.