Na impossibilidade de sairmos à rua, são os museus que nos entram em casa. A comunicação virtual deixa de ser um complemento da visita convencional ao museu, para se tornar na única hipótese de que dispomos.
Grande parte dos museus disponibiliza visitas virtuais interativas, vídeos de visitas guiadas e bases de dados das coleções que, agora, ganham maior visibilidade: Musée du Louvre, Gallerie degli Uffizi, Museo Nacional del Prado, British Museum, Metropolitan Museum of Art. Também merecem referência os museus portugueses que integram o projeto Portugal: Arte e Património, no Google Arts and Culture.
Alguns museus têm vindo a criar conteúdos que, divulgados através das redes sociais, mantêm a comunicação com os públicos. O Museu Nacional de Arte Antiga tem divulgado pequenos vídeos com a leitura das obras expostas sob o mote “a arte é que nos une” e a hashtag #MNAAemcasa, enquanto que o Museu Nacional de Arte Contemporânea – Museu do Chiado iniciou, na página do Facebook, um “Diário das pequenas coisas”, com a imagem de obras da coleção acompanhada de pequenos textos interpretativos.
São outras formas de visitar os museus, que fixam a memória do que vimos ou despertam a curiosidade para os conhecer, quando for novamente possível.
Maria Isabel Roque
Professora & Provedora do Estudante