Em tempos de crise, o consumidor pode, em geral, adotar comportamentos mais conscienciosos, mais prudentes, mais racionais.
A compra joga-se em contextos emocionais, de grande envolvimento, de experiências, de compromisso. Levanta-se a necessidade de maiores níveis de transparência que façam credibilizar as mensagens comunicacionais das marcas.
O consumidor do futuro desejará conhecer o rosto de quem está por detrás dos produtos. Quererá ter contacto com a realidade tal e qual ela é. Deseja ter motivos reais de confiança nas marcas.
A consciência do consumidor vai ainda mais longe em tempos de crise. Consegue por via dos seus atos de compra, pressionar determinados negócios emergentes a demonstrarem o seu real valor de adaptação e de ciclos de resposta, como por exemplo as culturas de hortas em casa e as entregas ao domicílio por parte de associação comercial entre pequenos produtores.
As cadeias de valor deverão ser trabalhadas num sentido estratégico integrado, sincronizado e colaborativo, não somente com os agentes de caráter económico, mas também, institucional, representativo e até público.
Resumo do artigo escrito pelo Prof. Rui Rosa Dias. O artigo completo encontra-se disponível para leitura aqui
Rui Rosa Dias
Professor do IPAM