“A diferença entre a moral e a Política está no facto de, para a moral, o homem ser um fim, enquanto que para a Política é um meio. A moral, portanto, nunca pode ser Política, e a Política que for moral deixa de ser Política”. – Pío Baroja y Nessi
Vem isto a propósito da forma como hoje se faz política, tantas e tantas vezes ao arrepio dos valores fundamentais (não só a moral) que a mesma deve respeitar.
São vastíssimos os exemplos que se podem dar sobre o aproveitamento que tantos têm feito da política para benefício próprio e da forma engenhosa como tecem caminhos e criam verdadeiros algoritmos tendenciosos e enganosos para muitos cidadãos, levando-os a acreditar muitas vezes que 3 mais 2 são 6!
Temos em Portugal um verdadeiro embuste político há várias legislaturas que é a “dupla” Partido Comunista e Os Verdes.
Nunca consegui compreender como foi possível alimentar este embuste durante tantos anos. Deveria existir uma moldura legal que proibisse este embuste. Não digo engano, porque quem vota, sabe perfeitamente que Partido Comunista e Verdes são exatamente a mesma coisa, mas tal facto contraria o tal valor moral, que sempre deve nortear as causas nobres.
Excerto do artigo de opinião escrito por António Gaspar, professor na Universidade Europeia, para o Jornal Económico. O artigo completo está disponível aqui.