Afinal o que é a gestão de dados? Os dados tornaram-se o indispensável. São essenciais para que as empresas conheçam melhor os seus clientes, identifiquem novas necessidades e tendências, desenhem estratégias de mercado mais eficazes e avaliem os seus resultados. No entanto, para tirar o máximo partido da informação recolhida, é necessário contar com um sistema de gestão de base de dados.
Um sistema de gestão de bases de dados (SGBD) é um software composto por uma série de programas destinados a criar, gerir e administrar a informação que se encontra numa base de dados. O seu principal objetivo é servir de interface entre os utilizadores e as aplicações, facilitando a organização dos dados, garantindo a sua acessibilidade, qualidade e integridade, proporcionando, ao mesmo tempo, uma forma eficaz de gerir essa informação.
A linguagem de manipulação, uma linguagem de definição de dados e uma linguagem de consulta são os três componentes de um gestor de base de dados, o que lhe permite trabalhar a diferentes níveis, sendo, no entanto, invisível para o utilizador final.
Um sistema de gestão de bases de dados não só permite gerir a informação e manter a sua consistência, como também possibilita construir e definir a base de dados a diferentes níveis de abstração para várias aplicações, facilitando os processos e a sua manutenção. Permite realizar operações sobre a base de dados e fornecer a informação ao utilizador de forma eficiente e segura. Entre as funções de um gestor de bases de dados estão:
Existem diferentes modelos para gerir os registos, que diferem fundamentalmente na forma como os dados são estruturados. O modelo de base de dados relacional é o mais popular e comum, como é o caso do MySQL e do Oracle Database. Os dados são estruturados em linhas de tabela, com a possibilidade de criar diferentes relações entre as linhas e apresentá-las em colunas com chaves comuns.
No modelo de base de dados hierárquico, os dados são organizados em relações pai-filho, seguindo uma estrutura semelhante a uma árvore, como o IMS da IBM. Outra forma de organizar os dados é o modelo de rede, onde a informação é estruturada em forma de rede com relações complexas, permitindo seguir diferentes caminhos para rastrear cada registo.
No caso do modelo de bases de dados orientadas a objetos, como o PostgreSQL, normalmente usado para dados gráficos, não só se tem em conta a relação entre os registos de dados, mas também a herança, de forma que os objetos podem transferir alguns dos seus atributos para outros objetos. Por fim, o modelo de bases de dados orientadas a documentos permite armazenar os registos em diferentes documentos, como no caso do CouchDB e OrientDB.
Ter um gestor de bases de dados traz inúmeras vantagens para as empresas. Antes de mais, permite-lhes gerir eficazmente grandes conjuntos de dados, facilitando o seu acesso. Também garante a integridade e consistência dos dados, permitindo a incorporação de medidas de controlo de acesso para maior segurança e proteção.
No entanto, o investimento inicial para criar um sistema de gestão de bases de dados costuma ser elevado. As empresas também têm de enfrentar os custos de manutenção do hardware e do pessoal especializado, como os administradores de bases de dados. Além disso, centralizar os dados pode implicar uma maior vulnerabilidade no caso de um acidente ou ciberataque.
Se lhe interessa o mundo da gestão de dados, a Universidade Europeia oferece vários programas nesta área: