O ponto de partida de todo o trabalho foi uma questão muito simples e clara colocada pela Mafalda logo no início dos trabalhos, há cerca de dois anos – a nível social, o que vai acontecer? Irão os robôs substituir a espécie humana? Na altura, pré-Covid, éramos “bombardeados” quase todos os dias com previsões segundo as quais “oitenta por cento dos empregos vão desaparecer dentro de dez anos”, por exemplo.
Por outro lado, revistas supostamente sérias apresentam capas com três seres humanos e um “robocop” – será que os robôs vão chegar, tomar o poder, e pagar impostos? Eram estas as questões com que a Humanidade se debatia, há dois anos.
Enquadramento
Curiosamente, a literatura científica sobre o assunto não era tão vasta e densa como se suporia. Aparte alguns best-sellers como Superinteligence, (Bostrom, 2016) não encontrámos nada em que nos pudéssemos basear firmemente.
Excerto do artigo escrito por Mafalda Rombão e Eduardo Tomé, da Universidade Europeia. Artigo completo está disponível aqui.