Quando pensamos fazer uma mudança radical em nossa casa, sonhamos o estado futuro, idealizamos a utilização que vamos dar ao novo formato, damos-lhe voltas, validamos que dispomos dos recursos, saboreamos a ideia e quando estamos convencidos... avançamos! Certo? Não! Sabemos que não é bem assim.
Aquilo que o famoso programa “Querido, mudei a casa!” não nos mostra, é que, a menos que vivamos sozinhos, o melhor é não nos pormos a fazer obras radicais e a mudar a mobília toda sem envolvermos a nossa cara-metade e, já agora, os filhos. Caso contrário, a satisfação que sonhámos retirar dessa transformação será, na melhor das hipóteses, uma breve memória que contrasta com uma realidade bem mais dura. Transformar as nossas empresas tem algumas semelhanças, mas com nuances que só pioram a situação.
Excerto do artigo de opinião escrito por João Virott da Costa, Docente da Universidade Europeia, Managing Partner e fundador do grupo Bright Partners, para o jornal Vida Económica. O artigo completo encontra-se aqui.