Por estes dias muitas são as preocupações de quem gere pessoas, fundamentalmente devido à incerteza de todo este contexto de pandemia, ao “arrefecimento económico” daí resultante, às dúvidas relativamente aos modelos de trabalho, às condições de trabalho e à forma como se (re)sentem hoje as pessoas, pois é certo que hoje a saúde mental e emocional são temas nucleares.
Muitos gestores de pessoas sentir-se-ão, a estes dias, consequência da sua própria inércia e conformismo por, em cada vez que não eram chamados à decisão do negócio ou a uma posição mais estratégica e decisiva, ficarem acomodados com um papel de pouco valor acrescentado. Outros, que vinham construindo esse papel determinante nos destinos das suas empresas, apesar de toda esta complexidade, sabem hoje tomar decisões mais acertadas, porque estão “dentro da vida global” da sua empresa. Se foi fácil? Nunca é, mas preparar o futuro, com toda a incerteza que possa haver, é “de longe, levar a água ao moinho” para cumprir a missão primeira da gestão de pessoas.
Excerto do artigo de opinião de Isabel Moço, professora na Universidade Europeia, para a Human Resources. O artigo completo está disponível aqui.