Vivem-se momentos atípicos e o isolamento social é uma realidade actual que nos afecta a todos.
Para além das questões de saúde pública inerentes, é fundamental também o conceito de saúde e bem-estar global das pessoas, onde é inevitável a Psicologia ser chamada a fazer a sua parte, como ciência que se caracteriza por ser, eminentemente humana. Esta “chamada” advém da especificidade da intervenção psicológica e pelas valências dos psicólogos como profissionais flexíveis perante a diversidade de um mundo global, com um conhecimento holístico integrador, consciência ética e compromisso social.
E, foram precisamente estes os valores que nortearam a implementação do serviço de apoio psicológico em fase pandémica. A estes se associaram as minhas ideias já pré-existentes nesse sentido e o desafio que, muito oportunamente, foi entretanto lançado pelos Recursos Humanos.
O serviço iniciou a 2 de abril e esperamos ser uma ajuda fundamental para lidar com as circunstâncias psicológicas desta fase, nomeadamente os medos, as incertezas, as ansiedades e preocupações.
Sobre a esperança no futuro gosto de ser realista e pensar que iremos ficar o melhor que nos for possível, mediante os constrangimentos actuais e os que estão para vir. Com a certeza que, para lidar com estes momentos, é fundamental cada um retirar os seus próprios significados pessoais. Relembrando Viktor Frankl “…to survive is to find meaning in the suffering”.
Teresa F. Santos
Professora e Coordenadora da Licenciatura em Psicologia da Universidade Europeia
Para aceder ao serviço de apoio psicológico, os membros da comunidade académica da Universidade Europeia e do IPAM podem entrar na plataforma digital para agendar a sua marcação.