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Estudo da Universidade Europeia analisa o mercado de transferências do verão 2019

26 set 2019

Um estudo do Observatorio do Futebol da Universidade Europeia analisou as tendencias do mercado de transferencias de jogadores de futebol europeu atraves das 300 maiores transferencias deste ultimo verao, com o objetivo de caracterizar as Ligas e os Clubes que mais investem e recebem com as transferencias, bem como para analisar a influencia da idade e da posiçao em equipa na concretizaçao deste negocio e identificar os jogadores mais valorizados.

De acordo com o estudo, foram as cinco principais ligas europeias com mais transferências de jogadores as que obtiveram 59,3% das vendas do mercado, nomeadamente a Serie A (Itália), a Ligue 1 (França), a La Liga (Espanha), a Premier League (Inglaterra) e a Bundesliga (Alemanha), com um total de 104 Milhões de Euros (M€) equivalentes a 178 transferências. No entanto, a Liga NOS (Portugal) foi a que obteve o valor médio de vendas mais elevado (25 M€ referentes a 13 transferências).

Para além de se destacarem entre as melhores cinco, as competições La Liga e a Premier League têm também um valor médio por transferência dentro dos três mais elevados (24 M€). O estudo destacou ainda que nas 10 ligas mais vendedoras deste mercado, há duas competições secundárias, nomeadamente a Championship, em Inglaterra, e a Bundesliga 2, na Alemanha.

Relativamente às competições que mais se destacaram na compra de jogadores, o estudo da Universidade Europeia realçou a Premier League como a liga que realizou mais transferências (20,3%), nas 300 mais caras, seguindo-se das restantes ligas que integram as Big #5 (que totalizaram 80% das transferências). A La Liga foi a liga que, em média, investiu mais na compra de novos jogadores (26 M€ por transferência), logo seguida pela Premier League (24 M€). A Liga portuguesa surge logo após as Big #5, como a sexta competição mais compradora (3,3%).

Na análise aos 10 clubes mais gastadores (Real Madrid, Barcelona, Atlético Madrid, Juventus, Manchester City, Manchester United, Sevilha, Arsenal, Inter e Aston Villa), o estudo concluiu que os mesmos investiram um total de 1.904M€ para a próxima época, destacando-se os espanhóis Real Madrid, Barcelona e Atlético que gastaram 42% deste montante, mais concretamente 797M€ num total de 16 transferências. O Real Madrid foi ainda o clube que pagou em média mais por cada jogador, cerca de 60M€.

Na análise da receita, o estudo da Universidade Europeia apurou que o Atlético de Madrid foi o clube que mais faturou no mercado, com receitas de 308 M€ relativas a cinco transferências, sendo igualmente o clube com o valor médio por venda mais elevado. Foi seguido pela Juventus, que obteve receitas de 196 M€ com nove transferências, e pelo Ajax que alcançou 192 M€ com quatro transferências. O Benfica foi o quarto clube que mais faturou neste mercado, recebendo 188 M€ com cinco transferências. O estudo realçou ainda que os clubes com uma média de venda mais reduzida foram a Juventus (com 22 M€) e o Barcelona (21 M€).

A influência da idade e da posição do jogador no mercado de transferências

O estudo “tendências do mercado de transferências de jogadores de futebol” analisou também a influência da idade e da posição em campo no valor e quantidade de transferências, concluindo que após os 30 anos não existe qualquer transferência de Defesas Laterais, Extremos ou Médios Centro.

Os jogadores que jogam a Avançados e Extremos representam 61,5% das transferências antes dos 20 anos e a posição de Médio Centro é a mais solicitada, representando 26% do mercado total de transferências. O estudo observou ainda que 56,3% das principais transferências realizam-se entre os 20 e 24 anos e apenas 4,3% das transferências são realizadas após os 30 anos de idade.

Na comparação da idade e posição do jogador, o estudo concluiu também que as transferências mais caras são referentes aos Avançados com idade inferior a 20 anos (com uma média de 28 M€). Os jogadores que jogam a Avançado e a Defesa Central são os jogadores mais caros no mercado (média de 21 M€). O pico de valor de mercado encontra-se nas transferências realizadas entre os 25 e os 29 anos (com uma média de 19 M€). A análise observou também que os Guarda-Redes são a única posição com valorização após os 30 anos.

Em termos de jogadores que se tenham destacado no mercado de transferências deste ano, o estudo da Universidade Europeia destacou o jogador James Justin como o mais inflacionado deste mercado, com o Leicester a pagar 6,7 M€, o que representou 267 vezes o seu valor de mercado.

No TOP 10 dos jogadores mais valorizados no mercado estão 3 portugueses: Thierry Correia (em terceiro), Bruno Jordão (em quinto) e Pedro Neto (em oitavo). O jogador Thierry Correia, foi o português mais valorizado do mercado, com o clube Valência a pagar 12 M€, o que representou 29 vezes o seu valor de mercado.

Em termos de Ligas, a Premier League foi a competição que mais inflacionou o valor das transferências, com quatro casos no Top #10. Pedro Neto foi o jogador identificado no Top #10 pelo qual se pagou o preço mais elevado (18,3 M€), na sua transferência da Lazio para os Wolves, o que representa seis vezes mais o seu valor de mercado.




Ficha Técnica do Estudo
O estudo “As tendências do mercado de transferências” foi realizado pelo Observatório do Futebol da Universidade Europeia, com base nos dados recolhidos na plataforma online www.transfermarket.pt, especialista em avaliação e transferências de jogadores de futebol. Considerou o total de 300 transferências de jogadores de futebol mais caras do verão de 2019 até ao dia 2 de setembro (inclusive), não sendo consideradas as trocas de clube por empréstimo com ou sem cláusula obrigatória de compra.
Para cada transferência, o estudo observou o nome do jogador, idade, posição em campo, a sua avaliação à data, o valor da transferência, o clube de origem, a liga de origem, o clube de destino e a Liga de destino. A valorização do jogador foi calculada indiretamente pelo rácio entre o valor da transferência e a sua avaliação à data. Os valores médios das transferências apresentados no estudo foram arredondados à unidade e são apresentados em milhões de euros (M€).