Costumamos dizer que "nao e nao". No meu livro "Aprenda a dizer nao sem culpas" abordo tres tipos diferentes de "naos": "nao-positivo" e o "nao- assertivo" e um outro que e de evitar, o "nao-negativo".
O último não confunde a pessoa com o comportamento e, nesse sentido, é corrosivo
O “não-positivo” é um processo de três passos: 1. inicie o diálogo de forma positiva e partilhe o quão importante é aquilo que está a fazer para benefício de um objetivo mais abrangente, 2: demonstre que entende aquilo que o outro sente e aquilo de que necessita no momento; 3: empenhe-se em descobrir com o outro uma ou mais soluções habilitadoras que tenham em consideração a sua necessidade de se manter focado naquilo que é realmente importante.
Por fim, o “não-assertivo”, que nos ajuda a clarificar a nossa posição sem que tenhamos de a justificar.
Escolha o tipo de “não-competente” que mais se ajusta à sua situação e pratique. Pode ser útil tanto no trabalho como nas relações familiares. Lembre-se que o não é uma palavra curta, mas, se for utilizada com competência, pode ajudar e evitar muitos problemas compridos!
Resumo do artigo escrito pelo Prof. António Sacavém. O artigo completo encontra-se disponível para leitura aqui
António Sacavém
Professor
IPAM & Universidade Europeia